Queremos celebrar este dia com um poema de Eugénio de Andrade:
Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não
respondemos,
se alguém nos pede amor não
estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão,
apodrecidos.
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